Rui Reguinga, um enólogo que é também produtor, um ribatejano que assentou no Alentejo, mais particularmente na zona da Serra de São Mamede.
No activo desde 1991, iniciou a sua carreira no Alentejo, precisamente na região de Portalegre. Mais tarde, no ano 2000, começa sua empresa de consultoria, o que o levou a vinificar para diferentes produtores em várias regiões do país, mas é ao Alentejo que decide regressar e começar o seu próprio projecto: Terrenus.
Os Terrenus nascem a partir de vinhas localizadas na zona da Serra de São Mamede, vinhas em altitude, em cotas que andam pelos 600 - 750 metros, num microclima que permite uma boa maturação, como é típico na região, mas com uma boa frescura.
Ao longo do tempo foram adquirindo algumas vinhas, todas elas de vinhas velhas, e que duas delas acabaram por dar origem a vinhos de parcela, como é o caso da Vinha da Serra e do Clos dos Muros, tudo vinhas com muita idade, com um sistema de condução tradicional de taça, de castas misturadas, com produções muito baixas mas com grande concentração e equilíbrio.
O branco Vinha da Serra teve a sua primeira edição em 2013, e foi agora apresentada a colheita 2023. Cor com alguma intensidade, notas doces de evolução, um toque de cera de abelha, um citrino cristalizado, uma frescura mineral, grande cremosidade, expressivo, muito persistente. Nota: 18
O tinto Clos dos Muros teve a sua primeira edição em 2016, e foi agora apresentada a colheita 2021. Aroma terroso e especiado, um tinto com grande equilíbrio, tanino muito polido, um toque vegetal com um leve amargo no final de boca, tem volume e persistência, tem concentração mas com noção de elegância, boa frescura, um grande vinho! Nota: 18,5